Quem sabe um dia
Minha saia azul turmalina
Possa ao vento voar
Quem sabe a rosa
Toda cheia de prosa
Ponha-me no meu lugar
Já que estou
fora de eixo
Já que quase nada percebo
De tudo que devo enxergar
Mas será que devo mesmo?
A que dia a que horas
O recomeço
Se faz necessário plantar?
Em que terra mora o sossego?
Num lugar feito paz
Qual a cor do desapego?
Ora, quem sabe esse desmantelo
Esse pouco caso, essa falta de
zelo
Me ajude a ressuscitar
Toda aminha graça
Toda a minha alegria
Que eu tinha antes do dia
Que o mundo passou a rodar.
MaCouto
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